Venâncio Mondlane Participará de Reunião do PR de Forma Virtual

Confronto em Nampula Marca o Início da Revolução Moçambicana Pós-Eleitoral
Em um momento carregado de tensão política pela roubalheira desenfreada, a Polícia da República de Moçambique, fiel ao regime no poder, lançou o que muitos estão chamando de "o primeiro tiro" do início de uma revolução popular em Moçambique, em plena atividade eleitoral. Sob ordens superiores, a polícia interveio violentamente contra uma marcha de simpatizantes do candidato presidencial Venâncio Mondlane, que percorria a cidade de Nampula.
A marcha, que começou após a recepção calorosa de Venâncio Mondlane no Aeroporto Internacional de Nampula, seguiu pelas avenidas do Trabalho e Paulo Samuel Khankomba. Durante o trajeto, Mondlane era saudado por centenas de cidadãos que se encontravam nas margens das estradas, em edifícios e até à espera nas ruas. Aclamado como o "presidente legítimo" pela população, a manifestação espontânea de apoio gerou forte entusiasmo entre os presentes.
No entanto, a resposta do regime foi rápida e repressiva. A polícia bloqueou a passagem da caravana em direção à rotunda do Hospital Central de Nampula, impedindo-a de seguir seu curso natural pela Avenida 25 de Setembro, com o objetivo de terminar no bairro Waresta. Em vez disso, a polícia, seguindo ordens do partido FRELIMO, lançou gás lacrimogêneo contra a multidão e atingiu o próprio veículo que transportava Venâncio Mondlane.
Apesar de a população não ter reagido de forma agressiva, a polícia escalou o confronto ao disparar balas reais contra a multidão. Duas pessoas ficaram gravemente feridas e foram levadas ao Hospital Central de Nampula. Perante a violência, Mondlane optou por interromper sua marcha e deixar o local, com o objetivo de evitar um derramamento maior de sangue, uma vez que fontes confidenciais revelaram que um plano para eliminar Mondlane e seus apoiadores estava em andamento.
Imagens do confronto mostram a polícia da República de Moçambique destruindo veículos particulares e disparando contra propriedades ao longo da Rua dos Sem Medo, que dá acesso ao mercado de Matadouro. O uso indiscriminado de gás lacrimogêneo também afetou moradores locais, forçando o encerramento de vários estabelecimentos públicos e privados, incluindo escolas, que solicitaram que os pais buscassem seus filhos para evitar maiores riscos.
Este episódio marcou o início de uma revolução popular, com a polícia sendo acusada de reprimir o povo em defesa de um regime contestado. A revolta deverá intensificar-se no próximo dia 21 de outubro, data marcada para uma manifestação nacional, que visa contestar os resultados eleitorais divulgados pela Comissão Nacional de Eleições, acusada de manipulação a favor do partido FRELIMO.
Os organizadores da manifestação apelam à união de todos os moçambicanos para derrubar o regime e restaurar a democracia no país. "Nós somos muitos, eles são poucos", é o grito que ecoa entre os apoiadores, que também prometem recorrer às suas "armas tradicionais" na luta pela liberdade...Ver mais
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